13 fevereiro 2008

110 anos do nascimento de Brecht



Esta exposição pretende, de forma não exaustiva e sem muitas pretensões, falar um pouco deste homem do século XX que foi Bertolt Brecht. O tempo em que Brecht viveu foi um tempo de grandes conflitos e também de luta ideológica. Todo o trabalho de Brecht (o teatro, a poesia, o ensaio...) tem um claro cariz político e serve um desejo de mudança social (marxismo) a que sempre foi fiel. Por questões políticas, aliás, Brecht foi forçado a fugir por diversas vezes.
A exposição está dividida em dois grandes blocos, no primeiro aborda-se a importância e o significado da obra do autor; no segundo, a sua vida profissional e familiar.
No plano horizontal, poder-se-ão ler três poemas seus, cada um com a sua cor, distribuídos pelas mesas da biblioteca.
Da exposição consta igualmente um conjunto de livros amavelmente emprestado pela Biblioteca Municipal de Elvas.
Paralelamente à exposição, durante os intervalos a rádio da escola emitirá músicas com poemas seus.
Ocasionalmente a exposição terá como som de fundo o programa Além Tempo, da autoria de Luis Ramos, que foi para o ar recentemente na Antena 2 da RDP.
Colaboraram nesta exposição a professora Paula Monteiro e os alunos: Fábio Neves, José Sinfrónio, Mafalda Martinho, Miguel Lagarto e Rute Palma (12º A); Clemente Pinto, Francisco Paiva e Tiago Marujo (12º C), Denis Strach (10ºJ).

cartaz de uma encenação turca da Ópera de três vinténs

Bertolt Brecht um "clássico" que continua a "fazer-nos pensar"

A actriz Alina Vaz, que integrou o primeiro elenco que interpretou Bertolt Brecht em Portugal, há 30 anos, considera que meio século depois da morte daquele dramaturgo alemão, as suas peças continuam "actuais" e "a fazer-nos pensar".
Para o encenador Jorge Silva Melo, que já levou à cena quatro peças do dramaturgo, Brecht "não só é "actual" como o seu contributo "é determinante para o panorama teatral contemporâneo".

Agência LUSA2006-08-11 10:15:02

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